Durmo à sombra de minhas crenças
Sonho como molduras vazias
As quais não tenho sabedoria
Solidão, a minha doença.
Um trago de mal grado no cigarro
Para fingir ter algo em comum com a morte
E, quem sabe, se tiver sorte
Me tirem mais esse fardo.
Sou escravo de meus próprios ideais
Quem sabe um dia a vida valha
Desconhecer essa verdade canalha
A culpa que existe em estar vivo
É ser refém num calabouço de renegados
Da verdade absoluta com a qual fomos criados.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário