Carta aos braços cruzados
por Robson Assis | tags Crítica | 29.8.08
Que o silêncio da verdade o puna, esta é minha mais profana e singela maldição. Achou que ia ser enviado à terra para ser um popstar? Pois é, não aconteceu. E agora o tempo passou, suas chances de se lançar ao mundo com algo brilhante estão ficando cada vez menores e mais distantes. E o que fazer? Sentar em frente ao seu computador e sorrir outra vez, talvez não, mas é o que vai fazer. Irresistível a acomodação, não é, seu parasita? Quando perceber que passou em branco pela história da humanidade, vai então querer morrer. E sozinho, outra vez, no vazio do universo, vai ouvir as vozes e os barulhos deste mundo como algo dizendo que você se ferrou. Só então o silêncio será sua própria liberdade.
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