Depois de Hiroshima descobrimos que o mundo tem um botão 'delete'. Há quem diga que não morreremos assim, há quem seja pessimista o bastante para acreditar num apocalipse bíblico cheio de luzes, cantos e arcanjos em que depois só haverá escuridão. Eu acredito na desgraça social que a política nos entrega na bandeja, acredito que eles criaram este mundo em que o ódio nasce onde quer que se plante.
Há exatos 63 anos atrás, uma bomba despojou uma cidade inteira. Entregue, rendida e mesmo assim, aniquilada. Matar por teste foi a ordem. O fato originou a corrida armamentista que tanto nos lembra os livros de história, embora eu não saiba de algum destes livros que possua um capítulo sobre o sangue derramado tão necessário para construir cada episódio de nossa existência.
Declaradamente, Israel, Irã, Coréia do Norte e Líbia dispõem de conhecimento para produção de armas nucleares, isso continua deixando populações inteiras de vítimas que mal sabem o que acontece em seus bairros, quanto mais em seus países.
Einstein disse não saber quais armas serão usadas na III Guerra Mundial, mas tinha certeza que a IV seria disputada com paus e pedras. Eu já acredito que exista uma guerra que travamos em nós mesmos todos os dias para tentar ser um pouco mais lúcidos e extremamente menos lúdicos neste mundo louco. Uma guerra que, por enquanto, ainda estamos perdendo.
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