Pelinho e Mônica

por Robson Assis | | 14.11.08

Eu, Diguinho e a banca inteira ao fundo



Sábado passado foi casamento do André Lutz, vulgo Pelinho, amigo meu de milidias, batalhador. Uma dessas pessoas que dá o significado à expressão "gente fina", compreende? Estávamos todos - ou quase todos - presentes na cerimônia. Eu prestava atenção à missa, mas o padreco não ajudava, então olhava para os lados e via meus amigos gesticulando o primeiro gol do São Paulo no jogo, ou comentando sobre a (linda) camera-girl, que filmava todo o evento.

Era um sítio-buffet em Parelheiros. Lugar bonito, cheio de verde, passamos uma quebrada bem parecida com o lugar em que morei quando pivete, até chegarmos naquele lugar. No carro, pensei alguns segundos sobre isso, mas era dia de festa. Dionísio não se entristece, Tolstoi pode esperar, eu não vou salvar o mundo em cinco minutos.

A festa começou por volta das oito da noite. Tudo na tranquilidade, apesar da minha falta de cigarros, esquecidos no caminho. Bebemos muito, talvez isso tranparecesse mais se não tivéssemos os garçons como álibi, sempre descolando uma desculpa pra trazer aquela dose servida de whisky na nossa mesa, ou na nossa roda.

Casamentos são bonitos. Mas não imagino o trabalho que o casal deve ter no dia D. Estive presente em alguns esse ano e vi os noivos até cansados de tirar fotos para o álbum, cumprimentar pessoas, participar daquelas cerimônias do tipo beber champagne com os braços entrelaçados, o bouquet dela, a gravata dele.

De qualquer forma, é muito bom ver famílias felizes e confraternizando junto aos novos membros. Além de unir gerações e transcendências, prezo por aqueles que optam por esta maneira singela de dizer que ainda existe união e esperança entre as pessoas deste mundo. Ao Pelinho, chegado, um grande salve e que os dias que se sigam sejam cheios de alegrias e realizações.

Pra constar, depois fomos para a Augusta comemorar em alguma Jukebox de um bar ruim, com brindes em copos americanos e doses de bebidas mais comuns. A lua de mel dos loucos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário