Como a web 2.0 mudou a forma de comprar celulares

por Robson Assis | | 12.11.09

O primeiro celular que vi na minha frente foi um Qualcomm gigante, da minha mãe. Lembro que na época ela pagou quase o preço de uma geladeira e era uma das poucas de suas amigas que tinha o tal aparelho. Não me interessei pois achava um negócio pra velhos e tinha idade suficientemente pouca pra pensar: Quem gostaria de me ligar enquanto eu estivesse na rua?

Hoje, os tempos mudaram e, 15 anos depois, crescemos, eu e a telefonia móvel. Tive a oportunidade de ver passar uma década inteira (anos 90) em que as pessoas se sentiam realmente poderosas e influentes com um celular, mesmo que ele só fizesse receber ligações e enviar mensagens. Nos anos 2000, isso tornou-se obsoleto. Ficou chato quando a classe média começou a tocar seus MP3 em viva-voz dentro do ônibus. E todas as pessoas ainda compravam celulares por conta da beleza e do glamour.

Em tempos de internet participativa, 2.0 e fodona, o conceito de cloud computing, também chamada computação na nuvem, criou a idéia de que você está na internet, mesmo se o seu computador não estiver. E com os smartphones e a internet wi-fi, você tem acesso de qualquer lugar do mundo ao que quiser fazer.

Certa vez, por telefone, avisei via twitter quando meu carro quebrou no meio da marginal pinheiros e tive que me atrasar pro trabalho. A mais nova leitora deste blog, @cintiabesitos, me disse ter pago várias contas via celular, numa semana em que estava em casa, doente. Não é de fato o status de ter um celular charmoso e que te rotule como tal, mas ter um celular com algumas funcionaliadades como GPS e internet, que facilitam o dia-a-dia.

Acabei comprando um Blackberry Curve 8900, um preço acessível pela VIVO, com um plano e pacote de dados invejável que coube em meu bolso. tem funções que nenhum outro celular meu teve, como email, leitor de pdf, GPS e internet 3G. Estou conectado 24 horas por dia, sempre que eu precisar. Parece um simples post publicitário, mas não é. O celular é realmente o que eu precisava e não achava em loja nenhuma e acabei encontrando na VIVO. Ainda vem com um joguinho de poker 'irado'! Cobrinha feelings.



A pergunta, 15 anos depois do Qualcomm da minha mãe, se tornou: como vou comprar um celular em que as pessoas não vão me achar na rua?

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