D'outro lado da janela
por Robson Assis | tags Crítica | 6.6.09
Sei lá, é só uma madrugada. Fria, de junho, como nos poemas mais sombrios. Daqui pra ver o ponto de ônibus, um ou outro carro passando ao acaso na avenida, luzes de sirene bem longe. O lugar em que vivo é realmente demais. Mesmo as vilas, as ruas mal cuidadas, os portões e as lixeiras com sacos pretos bem amarrados. Tudo é clareado por uma luz que não é branca, que não traz tranquilidade. Tudo tem uma certa urgência em ser salvo. Essa é a cor da luz. Nunca se sabe o que pode acontecer na rua às cinco da manhã. Aqui em casa sou eu e minha consciência. Lá fora, o resto do mundo.
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2 comentários:
Salve, salve guerreiro bom!!!
Canto
Nós, mal vivemos, enquanto o resto do mundo apenas sobrevive.
tô precisando de uma palavra com os camaradas.
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