Onde está a verdade?

por Robson Assis | | 31.5.09 1 Comentário

A gente acha que nasce sabendo de tudo. Mesmo conhecendo aquele ditado que diz o contrário. Não respeitamos nossa simples existência. A verdade absoluta não tem o dever de passar nem por perto da nossa mente. Nascemos, crescemos, nos endividamos, ficamos presos à rotinas canalhas em que os meios pelo qual sofremos, nunca justificam os fins. Mas levamos uma vida cheia de crenças religiosas, econômicas, que pouco questionamos pelo bem estar de nossa sanidade. A verdade é bem mais cruel. Estamos presos, somos limitados à decadência de nossos corpos. Ou alguém nasce para viver pra sempre? Ter um bom emprego, contas pagas e um lugar pra morar nos é suficiente. Quantas pessoas você conhece que vivem além de suas rotinas? Eu, particularmente, poucas. Nas periferias do mundo, isso basta. Gerações e gerações de gente que não exercita a própria confiança em fazer algo que lhe faça crescer por si só. Alienação. Somos uma massa que sofre sem perceber nas mãos de uma elite desgraçada que desconhece o altruísmo. Mas as tiazinhas continuam achando engraçado estarem apertadas dentro do ônibus, a caminho do trabalho. Elas sorriem de suas misérias. Ela nos faz ser assim. Quem? A verdade que, por sinal, nem perto daqui está.

Amores, Trágédias e Valquírias no Anonimato S/A

por Robson Assis | | 18.5.09 1 Comentário

Escrevi um épico do centro da cidade chamado Amores, Tragédias e Valquírias para o site Anonimato S/A. A história junta vários mundos, vidas e visões num só:

http://www.anonimatosa.com/index.php?option=com_content&task=category§ionid=3&id=4

Esta edição da revista digital traz ainda uma excelente matéria sobre o Concurso Miss Guaianases, garotas da periferia que sonham com o estrelato, além do emocionante relato de um brasileiro que viveu na Irlanda e está se aventurando pelo mundo. Ele conta histórias, como é para um brasileiro estar fora do país e fala muito sobre seus empregos, o que me fez lembrar de Bukowski e seu Factótum, apesar de Luiz Roberto, o autor, não apreciar muito o fumo e a bebida - Momento pessoal: será que é o mesmo Luiz Roberto que estudou comigo na faculdade? Bem, de qualquer forma, vale a pena a leitura. Tão legal quanto isso só a história de Agô, no blog do Anonimato S/A.

Robazz

por Robson Assis | | 6.5.09 2 Comentários

Mais que um caderno velho, mais do que as canetas com que escrevo versos cegos, mais deprimente que a própria morte, mais imbecil que a sorte, de fulgor boêmio, de fugaz no silêncio, espaços em branco que deixo escapar com o pensamento. De certo é foda, a vida lá fora, a moda, que se exploda, quem se incomoda? Eu não. Então talvez seja minha hora. De sonhar, de fugir, de pensar, de agir, de deixar escapar essa louca vida que vive em mim, e não existem freios que possam impedir, agora é assim.

Bem vindo ao blog.